quarta-feira, 26 de maio de 2010

SONETO...


Uma página em branco...




Uma página em branco sem destino e sem palavras si esvai...

Sem caracteres ou a grafia os sentimentos em desatino são pobres.

Aos desencantos das letras e sem o servir das escritas que são nobres!

Um papel em pleno aspecto desolado pede ser usado ao que se vai...

Uma página em branco sem sorrisos, sem amor e sem as emoções!

Sem argüir as tantas confidências ou o saber do poeta ou do escritor!

Uma folha sem margens e sem atrativos emocionais e sem o editor...

Sem marcas do lápis ou caracteres representativos das computações!

Uma página em branco sem desafios, sem ódio e com todo o amor!

Sem descrições, sem detalhes no total sem sentimentos ou confessor.

Sem as majestosas histórias ou os causos definindo comentários...

Uma folha ou papel em branco inibida sem detalhes e indefinida...

A este pálido momento do literário uma reflexão é toda conferida.

Uma página sem alma e sem energia inspiradora a tantos voluntários!

Diomedes Inácio da Silva ó Poeta escritor

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