terça-feira, 14 de abril de 2009

O RIO DA VIDA1...


O rio da vida...

Da sua inicial nascente, o rio no seu ciclo, uma majestade a rolar... Das suas poucas gotas d’água, uma seqüência transborda ao rolar de suas moléculas, que ao seu deleite das águas, descem fazendo do seu percurso e do seu nível das suas águas correntes, um Quênia da vida. Assim como o óvulo da vida, tem em seu ciclo, o determinante deste inicial também da vida...

Daí então as conseqüências se esboçam, nas fragilidades sequentes, onde as águas fazem suas margens no seu curso do seu leito, que soberbamente se fortalecem com as suas paredes naturais, de terrenos vários, que descem sem nenhuma contemplação, por onde as águas invadem todo o seu percurso, nesse delinear da sua continuidade... Sem nenhuma contemplação, no seu seguir e passar sem nenhuma indiferença da própria natureza, que tem no seu aceite natural, neste seu livre desaguar de terras a baixo.

As águas se avolumam, invadindo tudo que ao seu caminho ou curso encontra, formando lagos, cachoeiras e invadindo selvagem mente tudo que vai do seu encontro...

Este é o procedimento da sábia natureza, que se comporta ao seu delinear precioso e natural.

Desta natureza fecunda, uma gestação se avoluma e cresce invadindo o seu espaço humano, no seu consenso ambiental e tudo no seu amparo da vida, a mesma natureza a qual nos propomos aos nossos propósitos e aparências.

O rio tem a sua vida própria e segue na sua corrente com suas infinitas variantes. Há momentos da nossa vida em que os nossos procedimentos param, ficando estagnadas, como as águas do nosso rio, aquelas águas paradas, que se formam tomando um espaço diferente do seu curso natural. Neste entender, paramos e ficamos em determinados locais da nossa vida, em que nos apossamos em determinados locais de fluentes negócios, no qual nos fortificamos, assim ficamos e as outras águas do nosso rio, seguem aos mais diferentes e diversificados lugares no seu desaguar.

Nós somos gerados e tomamos formas quando nascemos!... Assim na corrente da vida, somos preciosos e especiais em nossos eloqüentes pontos de vistas, nesta nossa continuidade momentânea deste seguimento.

O rio certamente, após romper as suas variáveis terras e fronteiras, tem o seu limite e acaba desaguando ao mar.

Os nossos procedimentos e os nossos atos são a nossa seqüência de sobreviver, neste curso farto e preciso. Assim como o rio caminhamos em nosso leito e canal da nossa seqüência da nossa vida. Nas variantes do rio, as nossas vidas também seguem cursos indesejáveis e sem uma precisão ao nosso comportamento ou entender, que são seguimentos da vida neste processo delineado ao nosso curso de sobrevivência e as vezes sem nenhuma estrutura.

Quando nos fartamos de tudo e, que as coisas chegam ao nosso auge da vida e com as riquezas naturais, nos fartamos até que nos esquecemos de tantos outros seguimentos...

O nosso rio com o seu fluxo aumentado, em funções das águas das chuvas, que se inflamam e se alargam das suas margens, tornando- belo e rico em volumes d’águas e na sua qualidade envolvente. Só que a correnteza continua e as margens tende-se a tomar as suas bases e características.

Quando na negativa da vida, as águas do leito do rio secam, deixando as cicatrizes na terra, no Quênia da vida.

Em nossas vidas, as decepções comparativas de um rio seco, que desagua no mar. Neste procedimento a nossa vida que temos na idade um ciclo em que o nosso corpo não tem mais aquela vitalidade, perdendo assim, a sua preciosidade jovial.

O mar recebe as tantas águas da vida. A esta acomodação a nossa vida tem um segmento adaptáveis ao nosso corpo, que toma uma forma em que as retrações e as respostas orgânicas, são visivelmente mínimas, o nosso corpo se acomoda em funções do nosso envelhecimento natural. Ao rio da vida, um Quênia que mostra as sua cicatrizes dum leito, em que a vida continua diante dos procedimentos iniciais do nosso cordão umbilical.


Diomedes Inácio da Silva < = > Poeta-escritor


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